[Verso 1: Bald Eu preciso do ensino que o rap me dá Aprendo no mundo que vivo tentando chegar Num bom lugar, buscando minha paz Respiro de um ar, o rap me faz ser capaz de pensar Sobre o que quero, que levo pra mim E pra todos os outros que estão na minha volta Não nego, me alegro andando a**im O rap me solta, o rap te solta, tira a revolta Conspira a verdade, mistura na base Com a frase que molda, insere a levada Profunda da vida que vive o cumpadi Diz o que dita, pro beat, acredita, bem livre Levando tua vida ao limite, mal sabe o que lhe espera São freestyles fluindo a vera Entrou pra cidade, fechou com a galera Consumindo a vontade da rima mais bela Que entra, penetra na mente, desperta, ciente Se alerta, o que pa**a na tela Esssa ma**a que vive se apega a sua casa, sua crise de merda Perda de tempo, vivendo os lamentos do mundo Quem dera se tudo volta**e no tempo Eu tivesse um segundo pra tudo e pra nada na terra Sem estresse, sem nada de guerra Eu até me pergunto até quando que leva e leva um tempo... Mas vou sem pressa, pois pressa não acompanha O que tamo vivendo... tá me entendendo? [Refrão] x2 Vai, anda enquanto não aproxima O que tanto ama o poder que tem na rima Não faço pela fama, faço por que me anima O rap me ensina, o rap te ensina [Verso 2: None] Dissemina, propaga, vira praga pra alguns Pra outros são versos vagos, sentimentos guardados Pa**ados, ou que virão Sou um e me junto com esses dois macaco humano Babylon consome qualquer tipo de plano é complicado fazer, descomplicado escolher Prende, desprende, não rende porque é tão bom de escrever Cada minuto que pa**a, um sentimento diferente Que vem a**im, de repente, o que pensei anteriormente Cidade ta decadente e também lotada de gente Meno chapa de loló, velinho só na água ardente Playboy que fica no pó, governo só sorridente O clima aqui tá bem quente, então esfrio a cabeça Pego um papel, uma caneta, porque tem horas que pesa E ele me aguenta sem pressa, me amarro nessa surpresa Puxo um beat, a bongada e já tá tudo na mesa Vício domina a cidade, Rio de Janeiro tá o caos [Refrão] x2 [Verso 3: Brunin] Ensinamento fundamental com fundamento verbal Rap é isso, afetando sua parte mental Pensamento conceitual, procedimento a um grau Que a cada linha tu se eleva de uma forma natural Sabe, tem gente que não entende o poder do rep Tem gente que se vende ao poder que rege Perante tudo isso eu sigo leve, em breve Com a letra que penso, que escrevo farei o que tu não consegue Quer mudar, inspirar a população, dentro de tantas misérias Minha letra perfura e já muda os que são Mente fechada não escuta meu som Logo me jogo de modo ao vão, com esperança Que crio valores criando uma arte te dando lição Para sentir, para amar, pra viver, pra sorrir Pressentir que jah jah vai socorrer tudo aqui No mundo que vivo com o rap cresci A letra na base minha arte já surge As vezes me pergunto como consegui Tantas escritas, que talves te mude Evoluir, com atitude, fazendo um free, minhas virtudes Na vida tão bela que vivo rimando, sem rimas perco minha saúde Tudo que tu quer, é só questão de querer (né não) Eu corri atras e rimo com muito prazer Não vendo minha criatividade por nenhum cachê, vai se fuder!