[Verso 1: Baco Exu do Blues] Os maluco da cidade de bike, de terno Corte interno, Boombap terrorismo moderno Esse é o clube da Quinta Esquina Dança essa falsa, meio desengonçada com a nicotina Duas gata buzina, aumenta a auto-estima Todo ego a**a**ina e é a**im que se morre Essa vadia quer um corre, ta querendo minha carne Último porre antes de gozar na sua calça da Farm Exu do Blues e Samurai das drogas Imagem drástica Pediu uma soda, trouxe uma soda cáustica Transformo gramas em gramática D.D.H, nova equação de Darwin para a matemática O cativeiro do Sansara é meu grito To andando em círculos no infinito dessa vala Não existe diabetes na era da bala Peço mais micaretas pois só a**im a boca cala To, tô tirando moeda da pedra igual Mario Hilário é ver feliciano não gostar de Nárnia Só por ver leões saindo do armário... Só por ver leões saindo do armário [Verso 2: Morris] Boombap mistico selado no zigurati A roda dos 7 salves, nat king e um bom haxi Linhas de desespero, a**isto um povo enfermo Saudades, a etimologia da palavra falada Propaga quem narra, as fita revelada Universo de possibilidades... Pare, pense, medite, reflita Como uma traça, incorpore em si cada linha Contida no livro da vida Amor, amoras, beldades por dentro leprosas Almas sujas poluindo o ambiente Agora to ciente com o rimar fluente Sentimento nobre, coração vadio Curto pavio, grilhões que te prendem Conhecimento oculto, entre paredes lacradas Em busco, transmuto, evoluo minha alma O soro da verdade com açucar e mate Astuto, resoluto, me desprendo da chaga O sopro da maldade, a**olando os covardes Perguntas num loop infinito Na selva me perco, me acho, reflito Traz um salve na Quinta Esquina, beirando teto afeta as mina Direto do Hóspicio mescalina [Verso 3: Beirando Teto] Sabadin, descansando no cafofo Noite foi louca mano, vodka de troco Tem uns cara louco, entendendo os fractais A magia ta na tela, eu tentei te ajudar com seu stress Eu tentei, eu fui puta Mas o meu, quem cuida!? Flap Jack! Babá Talibã é o faro Amizade é um trem pra Zion As balas se desviaram Os bares se esvaziaram Sei que sou purificado... [Verso 4: Val Rep] Mas me sinto num confessionário Vocês me ouvem ai do outro lado Nessa selva cinza, xadrez Penso, penso cada pa**o Pião quer ser rei, trampando que nem cavalo Rainha quer riqueza, tudo de ouro, Carmen, torre chique Bispo vende Deus, metendo a mão sem limite Rep na Desgraça Nós virado no estopô Conexão pesada, Saj System, Selvador Entre a policia que me bate e o saci que me roubou Tu quer mudar o mundo, mas teu mundo tu não mudou É a alma pro Diabo, é o dízimo pro pastor O cefeiro vem de contra, nós não baixa a cabeça Programados pra morrer, não importa oque aconteça Fogo na cena! Conexão D.D.H, vingança de Barbacena Rolé do solto, Som de rua burlando o sistema Lombra beira teto, fecha no esquema Golden erra, barril! O underground não falha O rap é o pavio! O corte da navalha, Bahia é mais que carnaval e Ivete Com pouco nós faz muito, no sonho nós investe Pivete, é impossível que não vingue O preço da bebida não é o valor do brinde Salve periferia, favela sou mais vocês no ringue! Pelo certo! Sou mais nós nesse ringue, porra!