[Intro] D.D.H! Beirando Teto [Verso 1: Mobb] Estacionei meu OVNI no Pelô 20 milhão, o fi da peste me lesou Procurei amores mas encontrei dores na rua das flores E os pedidos torpes, conte-me mais sobre um milhão de sabores União das diferenças e crenças sempre faltou Desde o primeiro contato Cosmonauta em nova pauta criminalizam o que me acalma Evoluo meu karma versando em três águas Frito, eu sou potencialmente destrutivo como urânio enriquecido amigo Não me representa perigo, 50 mil tá ligado Em um minuto de improviso: D.D.H e Beirando Teto Sem ligar pra opinião de Neto, defendo o que prego Foda-se o que é certo A paz é o intergalático manifesto Da ma**a traz meia caixa de Appleton Duas garrafas, minha nativa e chapa A rádio mas traz a faixa Billie Holiday Em seguida uma gelada, bagaça Tô pra negócio igual Mohamed Atta De Andrômeda à Via Láctea em todas as desgraças, fya Pandora se abra, por cada criança que não pode sonhar A cada pa**o do capitalismo vejo o fim se aproximar Não tenho turno, seres de coturno tem o ego Maior que os anéis de Saturno Eu não durmo, fumo uma planta medicinal O tal do tabaco maluco O sorriso das crianças etíopes brilha mais que o Sol A teia dos crimes corporativos corta mais que cerol Desde d.C. sem dó, da Terra até o Cão Maior [Verso 2: Davi Nadier] Beirando Teto, nós aqui de novo O corpo astral pedindo pra escrever um som novo Foi um chamado agudo, formato viagem astral Esfarelei meu escapulário mano, Nietzsche me fez mal O rap é um idioma, vocabulário MCs com sete peles e um próprio dicionário Flow além do alcance, que vai além do skunk As luzes da minha mesa formam uma atmosfera punk Preso nesse corpo, com o universo na pupila Vários pingos, resultado é fácil, dieta de argila Junkies misturando Slick Rick e o diabo de terno Não consta no paraíso quem não pa**a no inferno Estilo Che Guevara na concentração Vou na sede de freestyle, na fila de espera Subversão não é baile Uns crítico de rap que não fazem rima É típico de bico que quer uma auto-estima MCs de mil flows com um free desencapado E uns cara frustado com Instagram atualizado Trap não é rap, flow não é ideia Devolve o liricismo, pau no cu da sua platéia O mundo tá sinistro e eu to batendo palma Eu to comemorando com umas doses de cachaça Putas e prensada, e uns garoto já sem alma Estilo Rubbie Kings, se eu mosca**e me matava Meu anjo no astral diz: "Tenha calma, sua paz vai bem guardada Vai com uns tuaregs num templo com vinte salas As chaves tão pa**adas, não precisa dessa sauna Tempo é reI, mas dinastia acaba." Vou prum chão pisado, um lisérgico descalço Lavo a alma É longa a caminhada, várias odisseias num cubículo Sessões de freestyle no currículo Mental malabares Se mensagens criptografadas são revelações Eu sou um faraó e fiz versículos [Verso 3: Baco] Boombap, boom-boom-boom, boombap Ultima pulsação terrestre ETs não atropelam pedestres D.D.H e Beirando Teto, a peste Meta afeta a mente do feto, crânio aberto é o teste Aborto lírico cuzão, OVNI tem medo de avião Contração de energia, ultra**om do novo Deus ETs do Olímpo contra Exu do Blues, quem se fodeu? Zeus se fodeu Vomitando constelações no sanitário p**nô japonês no sanatório Roubei o arco de Sagitário As estrelas só querem um velório digno Morte aos signos, pedra, papel e tesouro Crianças bolam crack na encubadora Freestyle é trigonometria quântica Conte quantas feridas sérias Oldschool vai além da matéria física Cla**e média rica trafica, vai pro inferno E a #hashtag fica, a #hashtag fica Nas rodas de free só escuto: "tá ligado" Paris ta explodindo e eu nem ligo Saiba separa o pó do trigo Salvador é Líbano, só terrorista mas não tem abrigo Não...