[Verso 1: Cherade] Enquanto posso, eu faço esforço, não forço Nesse negócio pilares são construídos aos troços Retificando que posso, mas eu não devo, e toco Nesse destroço, sufoco agonizando em ver a mente em foco Paralisado, a**ustado, lá vem a bala perdida Encurralado, mirado, a mente já enlouquecida Reflita, em quanto as coisas acontecem, milhares se submetem A testes, se encarecem, sentimentos esquecem Verdades manipuladas, cabeças já afetadas Pessoas ironizadas, sem placa, serão guinchadas Paradas erradas, sem chance desesperadas Realidade apurada, arquivada, levada Criança, mente descente, carente inconseqüente eminente esperança Alcança, toda essa gente, idéias de delinquente, fluente, agente de mais mudança [Verso 2: Baco] Indiferente, se aproveita da inchente por ter seguro Pensamento inconsequente e prematuro O mal do inteligente é ser besta Gueixas dançando ao som de raul seixas Por que se queixa? Seringa velha se quebra perante ao contato da pele Eu to alegre outra s**tas com a gozo de lebre Salvador é quente, a cidade esta em febre Visitante, seja breve Cuidado com o que escreve Aqui os bruxo no calor produzem neve Os bruxo no calor produzem neve A cidade é magica, cheia de química Se só fala mimimi só vai falar por mimica Empírica, lirica, clinica, miticamente Onírica, cínica, a rima brinca com tua mente Foda-se o clima tenso, eu falo o que penso Choro é livre, mas dispenso Quer chorar pega suas letras e transforma em lenço Porra