Breve delírio do amor cortês
Minha vez cheguei, cortei
Diferentes pensamentos que não miravam em você, talvez
Mês que vem, maybe, orrevuá baby, mais um drink?
E ficamos juntos mais um mês?
Esca**ez de verdade, camponês corta em três
Eu maluco, aceitei pedido de piedade, implorei pela verdade
E o resto é só saudade, me busca na esquina
Onde a bússola não alcança
Subindo montanha que cansa
Pescador indo buscar a sua lança
Um olhar você me lança
Seu olhar negro e escuro
Entre suas belas tranças, VAI, faz o que quiser
Hoje a noite é nossa
Aperta minha mão e caminha silenciosa
Trocando pa**os, ouvindo minha prosa
Nesse campo veranil onde a gente se entrosa...
Pa**ado tanto tempo que eu estou sem te ver
Sem te ver
Mas isso só me faz lembrar como é bom te esquecer
Que seja agora
Vem vamos embora meu bem
Tá do meu lado, ou sem
Minha companhia fez bem?
Talvez melhor que ninguém
Sua apatia versus o meu desdém
Porém não foi sempre a**im
Disso você sabe bem
Algumas noites pa**adas embaixo da árvore
Hoje a morbidez do nosso amor enterrado no mármore
Ressuscita me convida pra roteiros mais felizes
Não preciso de enxerto pra tampar as cicatrizes
Não me vergonho, não me oponho ao visceral
Acredito no plural
Nosso duelo é pessoal
Tete a tete facial
Sonho artificial, meu ideal
Diante do seu "tchau"
Noites sem dormir avistei você na paisagem
Levei certa vantagem
Não percebeu o mensageiro e sua mensagem
O escrito que te amava, hoje pa**a pela reciclagem
Pa**ado tanto tempo que eu estou sem te ver
Sem te ver
Mas isso só me faz lembrar como é bom te esquecer
Que seja agora