[Verso 1: Xará]
No rolé pela ZN sitiada tamo pique LA
Visualizo a cena, é Compton, NWA
Somos Boyz in Tha Hood, Snoop no Still DRE
Com a cidade fritando, isso é sobreviver
Somos reféns de nós, nosso cântigo inflama
Refém de nós, nós em gargantas
Vendo os conservadores, brancos são críticos
Facistas e os PMs, negros, racistas
E os pobre tucanos, seus danos e os donos
Seus manos, seus planos, seus prantos
Seus cantos e o sol
Corre veloz, cantando sozinho
Talhando minhas rimas, adagas, rosas e espinhos
E os puto que quer meu mal vão tudo morrer a mingua
Vampiros de Saruel, swags que não swing
Eles me acordam e diz: Os cara não dorme
A gente dorme e faz um som melhor, então nego não fode
[Verso 2: Karol de Souza]
E essa vida já tá bem louca
Pra esquentar minha cabeça com que não presta
Chamei as parça, gelei as breja e fiz festa
Porque eu sou dessas, corto as erva daninha
Elas cai no esquecimento, eu sigo fazendo a minha
RJ, SP, SP, Coritiba, Riscando a Vera
Fiz dessa porra a minha vida
Mente munida, herança de Nzinga
Talvez você não entenda, as preta sempre foi zica, tio
Eu sou problema, posso ser solução
Os branco diz que eu sou morena, os preto me ensinou que não
Tudo bem, relaxa, eu tô zen
O meu coração tá 10, no meu bolso as de 100
Garantindo o sossego que eu quero manter
Planejando que os meus alcancem mais poder
Tipo lá têm o Dre, teve Pac, Kanye
Aqui tem a de Souza intimando você
[Refrão: Drik Barbosa]
Exige mais de nóiz, a nossa voz alto vai ecoar
E desatando os nós, nunca a sós, nada vai nos parar
Exige mais de nóiz, numa só voz pra vida coroar
Na linha de frente, persistentes, pra alcançar, pra alcançar
Vitória!
[Verso 3: Drik Barbosa]
Pique em Jogos Vorazes, enfrento os testes
Surpreendendo tanto quanto a Nicki fez com o West
Porque eu vi Monster na vida, moloca de vila
Contagiante e ginga igual samba de vila
Dona do Império tipo a Cookie do Império de salto e mente brilhante
Instinto enxerga de longe
Marrenta em dose certa e doce igual fruta do conde
Astuta igual Lara Croft, domino o James Bond
Sou 011, respiro no concreto
Brinquei com os pés na lama, via a tensão de perto
Cresci sonhando tão alto, ultrapa**ava os teto
Almejando as estrelas, minhas rima tiro certo
Aceita, nossa presença que sei que te incomoda e sei
Toda preta nasceu rainha e todo preto rei
Se cuida ai que por aqui já tamo pronto
Agora sendo o dono sem precisar bater ponto
Luta contínua, densidade pra nóiz é em dobro
Multiplicando forças pra seguir sendo o que somos
E pra continuar sigo forte realizando
Já foi marcado em mim que morrerei com memórias não sonhos
[Refrão: Drik Barbosa]
Exige mais de nóiz, a nossa voz alto vai ecoar
E desatando os nós, nunca a sós, nada vai nos parar
Exige mais de nóiz, numa só voz pra vida coroar
Na linha de frente, persistentes, pra alcançar, pra alcançar
Vitória!
[Verso 4: Kapella]
Esteja onde estiver, se estiver nóiz quer
O resto eu sei de cor, eu tô ficando melhor
Melhor pra te entender, melhor pra te dar um papo
Melhor não se meter, porque eu não an*lisei os fatos
Eu sou filho mais bandido de um sistema corrompido
Amor tá em falta aqui, não tem flecha pros cupido
Num trecho permitido a 180 na Brasil
Os mano em brasa, nóiz chapado, então foi Deus que dirigiu
Puta que pariu neguin', no sapatin'
Era pequinin', minha mãe dizia a**im
"Não corre, não fica na pista
Não pega sereno, não vai chegar tarde
Não briga com tua família, não engana tua mina
Não trai amizade"
E se o 9 fosse 6, e se o 6 fosse 9
Que se foda, demorô, caô que der nóiz resolve
Duas década de rap, nóiz de pé, nóiz tá firmão
Eu sou da época que rap era dos preto e dos ladrão
Muitos anos, várias fitas, várias viagens, vários show
Respeita quem pode chegar onde a gente chegou
[Refrão: Drik Barbosa]
Exige mais de nóiz, a nossa voz alto vai ecoar
E desatando os nós, nunca a sós, nada vai nos parar
Exige mais de nóiz, numa só voz pra vida coroar
Na linha de frente, persistentes, pra alcançar, pra alcançar
Vitória!