Caruru ou vatapá
No capricho, moqueca de xaréu
É o rango que vai rolar
Lá na caxanga de dona Isabel
Dona isabel é uma preta baiana
Que toda semana arma um rango maneiro
Onde a rapaziada se sente amarrada
Com a batucada e o sabos do tempero
Lá tem chorinho, forró, capoeira
É uma preservação das raízes
É quando o pagode firma no terreiro
Pinta partideiro de várias raízes
Caruru ou vatapá...
Dona Isabel todo fim de marola
Ela dá sempre a dica do rando seguinte
Que é preparado no fogo de lenha
Panela de barro ou na lata de vinte
E quando a preta baiana anuncia
Que a bóia tá pronta, que satisfação
Malandro vai na maior disciplina
Com o prato pra cima e cantando o refrão