Vejo discos de metal Pairando pelas noites do país Minhas loucas conclusões nada dizem Residem nos cabelos de sansão Ah! Deuses-astronautas me ajudam A conseguir o meu velo de mercúrio A imagem milenar Dos grandes dinossauros que domei Uma espaçonave é a tua residência Paciência, mas o éter me chamou Ah! Sou um panteísta sufocado Pelas canções do acetato de mercúrio E os terráqueos conseguiram Finalmente conquistar Sua terra mais garrida Borboletas de acrílico Puseram suas asas Num cabide esquisito
Gerou conflito entre as gerações febris Era um porco chauvinista Procurado pelo karma De lançar outro vapor Cogumelos nucleares Que iluminam as campinas Do planeta abissal No carnaval dos seres brancos e azuis Foi eleito um faraó E longas catacumbas perfurei Pelas plainas do sertão quase quente Correntes de platina separou As águas do oceano encantado Que deus criou Pelas algas de mercúrio O meu velo de mercúrio O acetato de mercúrio Pelas algas de mercúrio