Quando o leite de aveloz Pingou célere no olho da serpente As garras da semente se aprofundaram em mim Velhos pergaminhos, hieróglifos, cometas A tumba ardente de salomão Confundem meus cabelos com os de sansão Eu quebrei o selo da real dinastia Dos que lutam com as pedras na mão Descendente da estirpe maloqueira Do maldito rei Ricardo coração de leão Na távola quadrada o pentágono Tomou sua última decisão Acharam gozação o fato De Colombo ser mais famoso que eles Atiraram contra suas próprias cabeças Enforcaram-se nas gravatas
Puseram fogo nos cabelos Enquanto na casa branca Clinton abusava da vedete Cantando um rock desentoado E mascando chiclete Enquanto aqui no congresso Apagavam dados comprometedores De um escandaloso disquete As mesmas criaturas alienígenas Me deram seu colar E puseram-me no cesto Sobre o leito do rio Jordão É quando o uivo de uma loba Me adverte: Rômulo Meu remo se partiu na correnteza Meu medo é uma casa portuguesa E uma casa portuguesa com certeza E com certeza uma casa portuguesa