Saiam luas Desçam rios Virem páginas dos pensamentos Lanço estrelas do meu canto Sobre as camas dos apartamentos Virem mares todos os sertões Que choram pedras aqui dentro Pra esse fogo que queima tão lento Vento, vento, vento Aos cantores nos televisores Flores, flores, flores
Para o povo la em bocaiúva Chuva, chuva, chuva, chuva,chuva Bate tambor de criôla Sangra o dedo no tambor Que as crianças ainda cantam Numa orquestra de cavacos E os velhos ainda choram seus bordões Que palavras sejam gestos Gestos sejam pensamentos Da voz que move nossos corações