(Dengaz)
De onde eu vim, relações valem mais que contas
Conta mais aquilo que eu sinto
Do que o que tu me contas
De onde eu vim acreditamos no Karma
São três dedos contra ti, de cada vez que tu apontas
De onde eu vim, quem tem muito tem porque buliu bué
Santas no carro desta gente não é bimbice, é fé
De onde eu vim leões em casa não era mentir bué
E heroína só a minha mãe que ficou de pé
O povo baza pra fora e não volta
A juventude é mal paga, alienada e não vota
A cor da pele é cor da pele, é norma, não importa
Na amizade dinheiro é papel, lá fora é um pé na porta
De onde eu vim no casal ninguém mete a colher
Até ao dia em que o homem mete a mão na mulher
Tu és quem as ampara, não te podem temer
Senão de onde eu vim deixas de ser um homem
Ès um merdas qualquer
Sei pra onde vou, e sei de onde venho
E é das raízes o orgulho que e tenho
E nem que essa merda irrite o mundo inteiro
De onde eu vim, ser real, é ser verdadeiro
Não sou um gajo de vipes!
Eu sou um gajo de vibes!
E não levas nada meu!
Se o meu santo não cruzar com o teu
(Valete)
De onde eu vim não sonhar é medonho
E a nossa mensagem é que a vida é uma pa**agem
Felicidade não pode ser miragem
Todos têm coragem de seguir os sonhos
De onde eu vim a mulher tá no trono
Não somos donos delas, nós somos mordomos
Aqui protegemo-las sempre como a tropa das
Gentes espartanas lideradas por leónidas
Aqui tratamos as nossas mulheres como cleópatras
Vocês dizem ser progressistas da Europa, mas...
Propagam o burro machismo que eu desmorono!
De onde eu vim...
De onde eu vim somos todos daltónicos
Só vemos a cor do sangue, és igual aos nipónicos
Racistas dão vómitos a dizer que são patrióticos
Católicos dão vómitos a dizer que são filantrópicos
Com discursos anedóticos, s**istas e h*mofóbicos!
De onde eu vim...
Não sou um gajo de vipes!
Eu sou um gajo de vibes!
E não levas nada meu!
Se o meu santo não cruzar com o teu