[Verso 1]
Tô suavin no meu cantin, só "difinin", devagarin...
Escutando um sonzin aqui
Encostadin bem aconchegadin no maciozin
Só maciota, vem pra mim
Vou pensando devagar, tô manso
Deixo minha mente relaxar, descanso
O verso vem me cutucar, avanço
Aí começo a rimar, nem canso
Esse é o canto que eu canto por todos os cantos
Meu canto de encanto que me protege dos prantos sem valor
No coração do homem sofredor, sou credor
E sei o que atinge sem pudor, deixa dor
Mantém a mágoa; e vai embora a calma...
Calma, que homem de bem não bebe dessas águas
(não bebe não)
[Refrão]
Tô "difinin", tô, tô
Tô "difinin", tô, tô
Tô "difinin", tô, tô
Tô tranquilim... (tranquilim)
[Verso 2]
Olho da janela o mundo lá fora
Vejo a mãe falando pro filho que tem que ir embora, agora
E o menino que olha, chora
Vendo a mãe ir lá pra fora
Porque tem que garantir sustento
Cla**e rica, média ou pobre, cimento ou cobre
Alimento nobre o pobre não vê
Só pela tv, não é pra você
Aê, quando neguin dá a volta e faz reviravolta
A escolta de olhares é natural
Tiravam sua moral
E agora na hora falam que se é mó legal
Segura a onda, não seja tão fútil, ban*l
Faça disso um útil can*l
Vai saber, nóis vê você na tv
Ou subcelebridade, capa do meu cd
[Refrão]
Tô "difinin", tô, tô
Tô "difinin", tô, tô
Tô "difinin", tô, tô
Tô tranquilim... (tranquilim)