(Verso)
E eu nem preciso te dizer o quanto é complicado
Que o tempo pa**a e eu continuo morrendo afogado
Em depressões e textos, pressões nesse contexto
Intertextualizando Neruda e se pá é só s**to
Poema, nessa canção desesperada
Onde retrato a solidão do poeta na madrugada
Rodeado por milhões e o coração sempre vazio
Tentando encontrar o que se perdeu quando o peito se abriu
Em bares, em lares, lugares tão imundos
Olhares, e copos, com mares tão profundos
E eu pulo, sem medo, resgate não existe
Me anulo, e percebo, que cê já não insiste
Resisto à ação do tempo, do vento e o que ele leva
Assisto a esse filme mas minha mente já tá cega
Apenas sangro sentimento, sentidos perdidos
Como a vida que eu tinha antes de me sentir vivo
(Refrão)
Na multidão é só mais um que carrega
Que se entrega, ao sentimento mais puro
Exatidão só procura aquele que nega
Que navega, em um oceano inseguro
(Verso 2)
São decisões, previsões, sobre o que parece preciso
E o que eu preciso: visões que mostrem um aviso
Que mostrem a vitória na luta contra a rotina
Na minha retina eu quero diferentes adrenalinas
Avenidas pra acelerar a mais de 100
Me faz tão bem, o vento mostra que eu tô indo mais além
Como quem foge das preocupações
Pela janela eu foco paisagens que, são inspirações
Inspira a ação, expira reação
No vai e vem dessa fração eu sou inteiro e não tô são
Insano, tão incerto na dissertação
Sempre tão perto da missão que nunca teve falha como opção