(Verso)
Uns vem pra carregar quadrada, outros carregar quebrada
Carregaram o celular e mano não sobrou mais nada
É a carga de anos nas costas de quem não enxerga mais que danos
Planos não existem, manos não insistem, se insistem
Inventam release, crise na cabeça de quem vive de
Diss, eles não pa**am de trapalhões
Dançando em círculos, vínculos procurados
É um circo ridículo e o versículo é forjado
Cubículo que não expande é a mente de quem cita Gandhi
E prefere uma briga grande, com o olho vermelho de tanta ganja
Igual minha glande quando tua mina fala "esbanje"
Infelizmente eu fodo mais um evento cotidiano...
Loco igual corintiano, to sim tirando
E se eu cair vai ser rimando, vim ser Leandro
E todos os nomes de peso que cê imaginar
O verso aqui é imenso, tenta mensurar, e tenta censurar
Acalma, acende o incenso denso é o vento tenso
Senso de humor suspenso, venço e penso em gargalhar
Quando escuto papo de mano atrasado por aqui
Eles são semana pa**ada, enquanto eu sou Ogi
BIG Pun, L, ou Sean
É uma an*logy, e nos fone deles toca É o Tchan
Sem dinheiro é o clan, rimando de manhã até amanhã
Eu sou o psican*lista enquanto cê é o cara que fala no divan
Nem Freud explica, é inconsciente
Evidentemente cê pode transportar o que tem em mente
Mas vai ser escravo do que fala, no final cê vai dar pala
Cê acha que traz no pente varias bala?
Atirando pedras, sem cumprir o papel
Colar no que expele é ceder pra quem arruína
Com o jogo da vida e te aproxima mais do céu
Se fosse RAP game minha mente era um coquetel
É muito doente, então eu vendo a granel
Sem falar de Fidel distribuo pique Escobar
Fazendo tudo virar pó, peço Cuba Libre no bar
É sem reabilitação, só habilidade, me sinto hábil
Ouvindo Amy Wine, na overdose me sinto frágil
É sem estágio e aliança
Como cê respeita o cobrador se na marca for Baggio na cobrança?
Sem esperança, mais uma taça pra mim
Vários caminhos são eternos, eu vim pra por um fim