Era eu a convencer-te de que gostas de mim Tu a convenceres-te de que não é bem a**im Era eu a mostrar-te o meu lado mais puro Tu a argumentares os teus inevitáveis Eras tu a dançares em pleno dia E eu encostado como quem não vê Eras tu a falar p'ra esconder a saudade E eu a esconder-me do que não se dizia Afinal... Quebramos os dois afinal Quebramos os dois... Desviando os olhos por sentir a verdade Juravas a certeza da mentira Mas sem queimar de mais Sem querer extingir o que já se sabia Eu fugia do toque como do cheiro Por saber que era o fim da roupa vestida Que inventara no meio do escuro onde estava Por ver o desespero na cor que trazias Afinal...
Quebramos os dois afinal Quebramos os dois afinal Quebramos os dois afinal Quebramos os dois... Era eu a despir-te do que era pequeno Tu a puxares-me para um lado mais perto Onde se contam histórias que nos atam Ao silêncio dos lábios que nos mata Eras tu a ficar por não saberes partir E eu a rezar para que desaparecesses Era eu a rezar para que fica**es Tu a ficares enquanto saías Não nos tocamos enquanto saías Não nos tocamos enquanto saímos Não nos tocamos e vamos fugindo Porque quebramos como crianças Afinal... Quebramos os dois afinal Quebramos os dois afinal Quebramos os dois... É quase pecado que se deixa Quase pecado que se ignora