[Verso 1: Pedro Qualy] Lutei pra entrar e não vou sair Os que não pertencem, eu devolvi Ácido num metal, causa efeito letal Teto Baixo te espreme e respira Quem pira, tá na mira da minha firma Então me espera recuperar o fôlego Se comigo não morre, nunca cai, não tenta a sorte Woodstock num flow metódico Então não é pra quem quer, dor é pra quem pode E nosso destino é uma caixa de surpresa Leopardo ou zebra Me diz: Cê quer ser predador ou presa? Assim, ó Percorri pela beirada até a sorte me dizer: "Menino, você tem o aval" Não tem paciência, eu elevo no peito O excesso é essencial É muito bom não se acomodar Satisfação se o verso ecoa, vento em polpa Não vou me poupar, então demorou meu mano Let's go [Verso 2: Spinardi] Quero que se foda o que disser Tô de pé, vou mantendo a fé até Do meu lado eu vou correndo igual ralé Adivinhar é o que tu quer Vagabundo quer, mas e quem não quer, né? Quero ver dinheiro na responsa, ser amigo da onça Jacaré que pangua vira bolsa Mano então me mostra a cara em convivência com malandro que já foi da fossa Fala pra carai, então se coça Se gosta também zé Vagabundo vê a bota e não vê o pé Mas não quer me vê em pé jão Sei até quem são, to na contenção "Babarababarababaraba" papo de cusão O que cê quer provar? Já provei que sei bem, te representei Levei para a caminhada quando nem era ninguém, não Palavra de conforto, recebi da minha vida, se resume no meu dom jão Vai, vai, espero que seu ego não atrapalhe sua conduta, se não vagabundo cai E como cai, dependendo aonde, eu sei bem dessa febre e talvez não levante mais Membro do Haikaiss, sou cabra da peste, rap demais, sou capaz De fazer essa multidão, aliada na missão Concedida na vida de um tempo atrás [Refrão: Spvic e Jonas Bento] Bom senso é essência, eu penso em como o acesso é essencial A todos que entenderam, não adianta acusar O dom nasceu comigo e vacilo é não usar Dizem por aí que é fácil fazer tudo o que eu sei E não fazem e não sabem [Verso 3: SPvic] Na vida você perde tempo ou entende o conceito de sabedoria, ganha melodia Tô cansado de ver ou de ouvir iludidão falar de minoria Não vai ser covardia explanar, dividir a mesma tag, se xingar Não é só falta de ética, a prática excêntrica elege, elejo o som na esquiva Mas que fita, não Sei que poucos são bons, pelo troco, sem dom Cada plano não é em vão, sem querer ser zoião Mano se aumenta na idade, amante da cidade Reduz BPM, atraí longevidade Cientista do grave, quando quer saber qual que é? [Verso 4: Qualy] Eu vim, dominei os palco, rodapé, os mic com fio
Rodoviária Novo Rio Sou paulista memo e chamo os outros de tio Eu não vejo uma arminha, pra mim sempre foi dollar bill Bora filho é sábado de abril, balada já abriu Camarada meu já tá a mil Rap para me deixar febril Eu tentei e não serviu Uniforme é para caso de navio Um salve ao imortal Sabotage Que faz da rima um fuzil Quinze anos depois, construindo mais pontes que engenheiro civil Isqueiro pra acender o pavio Racionais, RZO, engajamento na luta é vantagem Me deu liberdade de representar a cidade, sem diversidade Zona norte pro mundo, então partiu [Verso 4: Spinardi] Um salve a quem não falha na conduta, filha de uma puta Veste a carapuça, vida cara que me escuta Muda a tela que te muda, que se foda O mundo anda mas não mudo o que se planta Vim fazer rap de cantar, vende o almoço, pega a janta, Maloqueiro canta junto Com a vontade dessa porra de esse mundo ser melhor Mas na verdade o que se prega é diferente da novela Vida louca, vida curta Eu com a navalha que te corta, vale para o que você pensa Que no mundo que defende, vale mais seguir em frente Caminhando diferente, caminhando com a minha gente Cara a cara com o obstáculo que pega nossa mente Na verdade eu canto aquilo que difere o nível O cara é compatível, mas não pa**a no can*l domingo Aquilo que se fala de importante pra nação Mas que se foda, eu falo mesmo, rápido como quem bate o coração Em cada pa**o eu olho e vejo na bagagem calejada Meu comunicado, mano, é complicado Cada laço que mantenho vale o ouro, mas não vale o couro Aqui se visa o bolo, põe na conta do mano que engana o povo Eu quero ver tá cara a cara com o menor, ó Tem muito veneno e pouca dó, ó Falam da vitória mas não falam da derrota Mano para, para, para, para, para RAP LORD [Refrão: Spvic] Bom senso é essência, eu penso em como o acesso é essencial A todos que entenderam, não adianta acusar O dom nasceu comigo e vacilo é não usar [Verso 5: Spinardi] Aah, não pensa que eu parei, não acabou, não acabou não Deixa eu aproveitar que esse momento é bom jão E ta tão bom irmão, que eu falei: "Gordão, me estica mais um pouco da batida desse som" Vagabundão, vagabundo fica louco e eu to loucão Sente a colisão então, vindo de um moleque cativando pro meu rap Que te pa**a uma energia que virou meu ganha pão [Refrão] Dizem por ai que é fácil fazer tudo o que eu sei E não fazem e não sabem Não sabem, não sabem, não sabem [Outro: Spinardi] Falam da vitória mas não falam da derrota Mano para, para, para, para, para RAP LORD