[Verso 1: Tio Fresh]
Se quiser me testar vem já pode começar
Não sou eletrônico mas tenho algo que liga
Quando ouve minha voz faço o microfone gozar
Com ou sem fio geme até dar microfonia
Por isso eu vou, vou mandando 9 broncas pro pavilhão
Sou o MC que fez o Rakim pedir a benção
Sou capaz, se vivesse décadas atrás
Teria feito Hitler ganhar o Nobel da Paz
Seria cura do câncer pro Bob Marley viver mais
E seria o líder na Fuga de Alcatraz
Sou tão louco fui 3 vezes expulso do hospício
Mas que o Maurício faço o Cascão tomar banho por vício
E se o Gabriel só pensa que é pensador
Nada contra, o Tio é graduado em pensamento
Prozac pra mim é lucro maluco no truco eu sou o zap
Se eu não ganhar dinheiro com o rap vou a**altar o Mapping
Ficar mais conhecido que o ratinho da Folha
Tirar o Jorge Amado com apenas uma folha
Se tô na TV pode crê já era Faustão e Gugu
Tenho 2 de miopia, sou rei na terra do Mister Magoo
E já que você pediu vou te dar aquele abraço por trás
Vou te colar mais que lambe-lambe do Racionais
E depois cê vai se perguntar "Porque eu sou muita treta?"
Como eu mato os caras com 5 miligramas de letra
Mas acredite só falo quando sei do disquete
O novo conteúdo da IBM se chama Tio Fresh
[Verso 2: Mr. Bomba]
Fervendo a mais de 1000 graus centígrados
Derretendo seu toca discos
Caldeirão e eu com o microfone na mão
A fúria de titãs te trouxe até outra atmosfera
4 cantos, 4 elementos: água, fogo, vento e terra
Norte, sul, leste, oeste, fogo no foco ataco na peste
Faço secar o mar, alagar o agreste do nordeste, deserto do Saara
De certo o Ceará ficará como disseste o Buddha em Buda Peste
O que será será?
Eu falo que falo não jogo no ralo
Só não me calo, saliva viva, eu não me calo
Você e sua letra me lembra da minha mãezinha
Quando ela fazia pra mim, sopa de letrinha
Eu nasci há 10 mil antes do Raul Seixas
Futurístico, eu que ensinei Paulo Coelho estilo místico, Highlander
Se ferir minha orelha e não for humilde
Vou ter que fazer como fez Evander Hollifield
Duvide, que iludo como David Copperfiled
Enigma, mensagem vem codificada pa**a a**inatura também
Nem dança da chuva vai apagar
Porque meu fogo não é fogo de palha
Se sua casa caí nos ouvidos não é da sua falha
O Bomba derruba o prédio inteiro e aprendeu com o Sergio Naia
[Verso 3: Maionezi]
Me pa**a o microfone eu faço logo um improviso
Te boto no chão faço como no jiu-jitsu
Por que comigo o verbo é fluente ao natural
Vacila na minha eu te mastigo como um canibal
E que tal falar sério, parar pra pensar
Só que é tanta desgraça que eu nem gosto de lembrar
E sigo em frente não sou caranguejo não ando pra trás
Também não deixo brecha que o retornante é Jedi
Meu som é complexo a tarde, a noite ou de manhã
Eu não falo de amor mas gosto de Djavan
E se você acha que eu só falo merda e seu ouvido não é pinico
Volta pra pra casa, liga a TV e vai ver horário político
Porque é a**im que eu gosto a**im que eu faço, a**im que é
Só não confundam com arroz e feijão, Maria, José e Pelé
E em primeiro lugar, eu to na puli não na pole position
Invento rimas enquanto japoneses inventam Playstation
De ouvido em ouvido você não se esquece
Que a**im que eu vou bem longe tipo via internet
Ou eu vou até o bar e peço uma caracu com ovo
Eu to fraco que só a porra, a um mês que eu só como miojo
Pelo menos eu falo a real, não fico jogando confete
Se você quer ouvir falsidade vai vê o programa da Hebe
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Quem ouve não esquece, meu nome: Maionezi