[Verso 1] Estava muito endividado, só com duas notas de dez conto Olhei pro lado e vi um homem dando cem conto pro santo Pensei comigo, aí foi além Desse jeito o negócio é virar santo também Respeito é bom conserva os dentes Mas pra quem não tem vergonha na cara tornou-se indecente Estilo típico de se arrumar, arranjar as coisa Dignidade pouca gente tem Éh mó sopa que coisa Quem vive de trapaça sempre anda arrumando as bolsas Negócio da China aqui tem de monte Trocando gato por lebre, até relógio vira bobo Propina pra pagar, quem tem se mantém Só estou com alguns contos, no bolso porém Vi meu CD pirata, antes mesmo de sair da fábrica Eu zangado, injuriado com um tapa olho na cara Certo pelo certo, errado pelo errado No proceder com o vendedor pra ele ficou embaçado [Refrão] Dinheiro é muito bom, dignidade também
Lutar pela verdade faz parte do bem A justiça tarda mais não falha Só estou com alguns conto no bolso porém [Verso 2] Mano na cidade olha quanta gente Tudo comerciante é experiente Adidas que vira nike, nike que vira rebook Se gerá fim lucrativo aí ninguém se ilude Os guardinha se aproximando Fulano e beltrano é foi quem pa**ou um pano Pega logo essas muambas vai, acelera as coisas Não se esqueça das peças, não se esqueça das bolsas Jeito brasileiro tem de sobra na bagagem Para contracenar o que não falta é coragem Plano premeditado em um dia perfeito Quem dançou entrou no rolo deu até pra contar nos dedos Nem todo dia é dia de sorte Cada um tem que conviver com aquilo que pode Se escondendo atrás da aba da bombeta Por de baixo dos pano, cambalacho mutreta [Refrão]