[Intro] Sempre que a Caneta cai, o vento vai Dizendo sai tinta sai Sai cigarro e vai a vida num momento Bye éo pensamento Pensa lento Sente o sentimento dentro Grita ‘tás dormente [Chorus 1] Pai eu 'Tou cansado e vou lançado Eu sou mal pago e tou pa**ado Eu vou lançar um som que é quem Eu sou E eu sou O som do Sado em tom de amargo O flow do mar por onde eu nado Eu sou quem diz ao karma quem Eu sou [Verse 1] Não isto não pode ser poesia Não foi escrito nem revisto numa academia Digo, antes de julgares dá um pa**o atrás E pergunto só o que é que Bocage diria Em dias melhores Quando vias melhores vias Mas eu sinto logo penso e dou um pa**o atrás E pergunto só o que é que Bocage faria E pergunto só o porque é que Se neste mundo vês um leque De respostas numa track Não apostas num musseque Se o miúdo, tem fat flow. Eu sei quem é que sou E agora eu sei pa onde é que vou Mano eu sou uma dor no peito Um batimento atroz Num temperamento quente e mais veloz
Eu sou a sombra que matou a culpa numa luta a sós Pa hoje eu ser a voz dos meus avós. Nós Fomos mais Somos mais Toca os tambores Acorda os teus pais A vida e as dores A sina e os sinais Vida deu flores a quem as Plantou mais A sina é um sintoma Na zona, vi lisboa Em coma, bro eu vi America a mais Mais longe do que a sombra Da replica, a força Da metrica afecta Quem ouve os sinais Nós Somos mais Somos mais X4 [Chorus 2] [Verse 2] Não isto não pode ser poesia Não foi escrito nem revisto numa academia Neste mundo sem o sam o que é que eu seria Same book same pen mesma terapia Sem truques Nem luzes Nunca mudes Ou nunca julgues Porque chegaram os miúdos Do bom bap A nota deu o berro Acorda o teu velho Acorda o teu velho A nota deu o berro Não é a tua bota que eu quero Aborta o teu ego Porque é que tudo o que fazes e sentes São fases, só meros pormenores Se a partir do momento em que Sabes que já sabes quem és, tu morres [Chorus 3] [End]