[Verso 1] Só na verdade agora o que é que eu temo Agora o que é difícil é um sentimento Um vício pelo momento em que é propício Ver-te em pé sozinho a seres o que isso leva a seres Play no beat Tarola a marcar Deixar a caneta rasgar Fluir sem parar um minuto. De pensar em voltar a ser mudo A mudar o mundo onde eu pa**ar Só na verdade agora eu temo que as palavras Pa**em do pretexto de pa**ar a boa vibe Já vi muito artista die por desleixo Mas se eu nasci foi pa cá estar no desfecho Apanhei-me a revirar os baús do possível em busca de Culpa ou desculpa plausível, se amor é concretamente o combustível faz o que te apetece Concretamente [Bob Marley] [Refrão 1] Concentras-te a fazer pa não cair é um vicio Até esqueceres porque é que tás a ouvir o início às vinte e três E outra vez Já esqueceste o objectivo Outra vez E outra vez Esqueceste os teus porquês
Esqueceste e então Concentras-te a fazer pa não cairé o vício Até esqueceres porque é que ‘tás a ouvir o início às vinte e três E outra vez Já esqueceste o objectivo Outra vez E outra vez Esqueceste os teus porquês Esqueceste os teus porquês [Verso 2] César Augusto é o nome O pai do pai que ensina a fome, ensina enquanto come Duas da tarde, Setubal minha, o cota diz que sente a disciplina Que eu trabalho sempre sem que o patrão diga Eu riu e digo: “Avô, a cena é só fazer por gosto” Acena emocionado e diz que o meu caminho amado é mais caminho Que o caminho que é suposto E eu caminho até à porta, nesse dia Com o carimbo desse monstro amado E saio mais forte que gravidade Dum instante sem idade, tão confiante Tão imune a essa saudade Subo aos ombros dos gigantes à procura da verdade [Refrão 2] [Bob Marley]