Amável é o amor insensurável de valor imensurável
Nunca teve favorável. Pela ordem, razoável
Enquanto o inferno ardia, o inverno esfria a poesia dos meninos
Onde nada inspira vida. Pobre, louco, entoa hino
Se acha pouco e acostumou com querer mais
Mesma ganância que não justifica nada
Nunca mais ouvi falar de alguém que vem pra estar aqui
Do jeito que eu queria ouvir
Lembra disso: Nós omisso. Voz? Que isso!
Quero ver alguém falar que honrou esse sacro compromisso
Onde a vida é de papel, dá caneta
Oratória. Em memória. Muito mais que tudo nós na somatória
E da sua história o que você traz?
Se faz presente frente a nós
Com nós, por nós
Com voz, sem voz
Lençóis encobrem nós, tudo
Os vivos mudos