[Verso 1: Leo]
Abusa do livre arbítrio, pensa que o corpo foi feito de mítrio
Dá mais atenção à carne, com ciúmes minha alma recusa
A musa quer mais um litro de grau, confusa, homem bonito do mau, que induza
A dama que pensa que a ama, mas é só cama o final
Você cruza os braços e observa a inocência que ninguém preserva
Acho não é esse o sentido. Stress esquece, toma sua erva e fuma
[Verso 2: Neto]
E desce outra, que a vida é escrota, é a maior podridão
Matar pela boca, quem tá de toca, e mesmo que não, se envolve é caixão
Por que ela envolve você, desenvolve o maior proceder
Quando devolve sua vida resolve levar sua vontade de viver
Pra que parar e se importar? Por que levantar e se esforçar?
Se a vida é um jogo eu quero jogar, todas as vidas até acabar
Mas ninguém não está nem aí, mais. Quem vem acha legal e aí faz
Tipo um trem que é capaz de pa**ar por cima de alguém pelo que satisfaz