[Verso 1: Leo]
Da janela eu vejo como a vida segue
Ganho coisas que tão sempre ali. Ninguém percebe
O semblante da senhora cheia desse mundo louco
Cansada por trabalhar demais por tão pouco
Enquanto isso... esperançosa e inocente
A criança espera o pai ansiosa pelo presente que não vem
Acumula decepções
A esperança morre sempre que alguém ganha as ilusões
Seu mundo perde a cor. Gera dor, frutrações
O pobre é um gladiador que tomba seus leões
Acreditar que a vida é mais que a sobrevivência
Lutar, bater de frente. Jogar na resistência
Ir além do que os olhos podem enxergar
Já que limites são fronteiras, decidi atravessar
Navegar, em busca de um sonho a realizar
Pelos mares da realidade, tempestades enfrentar
Pela honra, morrer. Nunca me entregar
No olhar sincero, a força pra recomeçar
Na presença do luar, caminhar, seguir
Deixo a vida levar, fumaça conduzir
Pensamentos pra um lugar onde eu não possa ir
Me recordar sempre do que vim fazer aqui
Da missão que a**umi, extensão disso aqui
Visão que adquiri conforme as coisas que vivi
Aprendi a amar. Por amor, sofri
Perdão pra quem fez chorar, gratidão pra quem fez sorrir