Pequeno, frágil, sincero, puro
Buscando algo em que acreditar
Assustado, encolhido, com medo do escuro
Imaginando algo lhe iluminar
Correndo por entre as ruas onde eu fui criado
Usufrui da liberdade, mas sempre vigiado
Adultos e crianças não são tão semelhantes
Nos tornamos lagartas, somos borboletas antes
Transição comparavel a uma transformação
Metamorfose inversa e não evolução
É o ser pelo ter, o amor pelo ódio
É a pressa em pensar que a vida é um pódio
No parque eu vejo as borboletas e pra elas tanto faz
As lagartas querem o topo e vão lhe roubar a paz
Vão drenar teu amor, vão cortar suas asas
Te botar num casulo e te fazer sentir em casa
Refrão 2x
[Sample Adriana Partimpim]
Brancas, azuis, amarelas e pretas
Brincam na luz, as belas borboletas
[Shazam]
Enquanto eu vejo elas livres no ar
Só penso que isso nunca devia mudar
Batidas de asas que causam vendavais
Assumimos raciocínios que parecem irracionais
Mas somos Racionais e "Até no lixão nasce flor"
Minha fé, que da vida não vão lhe tirar a cor
Manter vivo dentro de si as viagens de outrora
Pra que cada gesto simples seja a vinda de uma aurora
Então ora, olha chegou a hora, bora
A tua mente explora o que a alma implora
E do lado de fora, um mundo lindo e insano
Mas enfrente, desistir não é parte desse plano
Sempre em frente, eternamente jovem de espirito
Esquivando dos falsos, dos cruéis e dos cinicos
Na natureza é o teste e ser forte é preciso
E não é força física, cê sabe o que eu digo
Borboleta, cuidado com os ventos que vêm
Pois tem lagarta que um dia já voou neles também
Refrão 4x
[Sample Adriana Partimpim]
Brancas, azuis, amarelas e pretas
Brincam na luz, as belas borboletas
[Shazam]
Enquanto eu vejo elas livres no ar
Só penso que isso nunca devia mudar