[Verso 1] Talvez orgulho ou algo a**im Mas que corrompe todo o esquema Talvez a índole má do homem ou seu fascínio pelos problemas Acho que o homem de hoje não vive bem se não há algo que o condena Necessidade de uma dor que torne as coisas boas plenas E as próximas ruins, amenas, e vive a**im Apenas não pensa no fim Fique pesando no fígado e rim De tantos planos e enganos já feitos Eu me confundo, sei o que o Malcolm fez pelos manos Não o que o homem fez pelo mundo Profundo encanto entender todos os cantos a fundo Quanto mais procuro entender em mais perguntas me afundo É um tal de valorize, preserve, economize Mas os órgãos competentes estão sempre em uma crise Nego fode a Amazônia e o ozônio ta ligado Vivemos no mesmo mundo em conivência combinado Mas na hora de agir fica tudo tão complicado E nego se move bem mais pra reclamar do meu cigarro [Refrão] Mas no jogo do amor muitas vezes errei Mas em um momento eu fui e no outro eu voltei Já que não vou entrar em neurose e o que houve eu não sei Porque em um segundo eu fui, mudei de ideia voltei Não sou bandido mas sempre evito os homens da lei Então por uma rua eu fui, pela outra voltei Pra mim o certo é o certo, um dia sem querer desviei Mas se em um minuto eu fui, sujeito homem voltei [Verso 2] Eu tenho que ser sincero, as vezes me desespero Enquanto espero por tanto esmero, em zelo pelo encontro com a solução Eu quero um mundo justo, não de lucros e compulsão Quero mudar isso tudo ainda, tempo de ver conclusão Se espalhe a confusão, liberdade em profusão
Tendo arte de propulsão, e não parte da produção É um mundo tosco, tosco mesmo, um enfermo e novo Velho precoce, quanto mais carro mais piora minha tosse E a camada de ozônio deus, somos mesmo demônios, fudeu Corpo de cristal, estupidez de zircônio Mais pessoas, mais produtos, menos comida e recursos Pra prever a vida no futuro eu nem preciso de curso Um alto custo pro sistema movido a excessos e abusos Onde o que mais fode o mundo é justamente o que eu mais uso Nos deixam em saia justa, nos fazem de presas Empresas que só pensam em lucrar enquanto o fim do planeta não chega [Refrão] [Verso 3] Tu não precisa ser um gênio ou um (?) otimista Pra ta fazendo tudo contra e ter um bom futuro em vista Se tem grana invista, pois vai viver mais quem tiver mais Os ricos se mandam daqui pra marte e deixa nós pra trás Iludidos pois na hora H olha que vacilo Os mesmos que estragaram tudo nos deixaram aqui fudidos Esse é o ciclo da humanidade Quem pode só lamento, já a unanimidade Esperar pra ver até quando a terra aguenta O que nego quer é vender mais, então faz mais, não importa o risco Com aparelhos vagabundos, que um ano depois viraram lixo Mil e uma futilidades dão retorno quando invisto Pra gente viver igual rei raciocinando como um bicho Quanto a desmatar a mata, quanto mato o nego corta Vai ser um susto, acordar e saber a natureza foi morta A pureza também se esgota, ela não brota pra sempre Eu nem sei se da tempo de fazer ser diferente [Refrão] [Outro]