(verso 1)
Quem olha muito pro baixo tem medo de altura
Quem tá 10 anos parado já não me atura
Quem usa o mesmo flow uma hora satura
Procuro uma protagonista pra ser a minha Sakura
A linha me cura, tipo anestesista
Em busca da melhor rima, sou estilista
Fecho com o povo, pau no cu dos elitista
Foda-se a sua marca, nascemos sem camisa
(refrão)
Hoje eu vou subir
Esse corpo não cabe em mim
Hoje eu vou subir
Todos olhos em mim
Hoje eu vou subir
Esse corpo não cabe em mim
Hoje eu vou subir
Todos olhos em mim
(verso 2)
Já to em outro grau, tô em outro plano
Eu sai do underground e nunca pa**ei pano
Poesia marginal, é a**im que nós gostamos
Melhor mina e melhor verde, é a**im que degustamos
O melhor da vida, doce ou amarga
A burrice coletiva sempre é sensata
Então sigo estranho, tô melhor a**im
Todos a**inariam a termo do seu próprio fim
(refrão)
Hoje eu vou subir
Esse corpo não cabe em mim
Hoje eu vou subir
Todos olhos em mim
Hoje eu vou subir
Esse corpo não cabe em mim
Hoje eu vou subir
Todos olhos em mim
(verso 3)
Foda-se o ego não quero ser o centro da atenção
Mas o artista é egoísta, põem a alma em exposição
As jóias tão no museu, coisa boa em extinção
Querem ouro e usam lata, entraram em contradição
Cuidado com as palavras, muda o mundo mais que munição
Artista de playback, mudo imundo enganação
Se a cena tá um lixo, taco merda na ventilação
Eu me motivo pelo caos, turbulência é ignição