A morte não te há-de matar Nem sorte haverá de eu viver Sem amar, sem te ter Sem saber se rezar Amor oxalá seja amar Ter prazer sem poder Nem sequer te tocar Os deuses não te hão-de levar Sem que eu der a mão, p'ra ser par Sermos dois a partir E depois a voltar
Não vais-me deixar sem o céu Ser o chão onde vão Se deitar os mortais E a Glória será não esqueçer Memória de tanto te querer Sem razão, meu amor Com paixão sem morrer Talvez ao luar possas ver O olhar que lembrar Fez nascer Português