[Verso 1]
Conheci-te através duns putos da Pasteleira
Racharam-me a tola inteira por não estares a beira de mim
Mas enfim tinha 6 era um cachopo
Mas o motivo da violência traumatizou-me um coto
Na 4ª cla**e o Marco levava-te para o intervalo
Um dia por causa disso a polícia foi lá buscá-lo
Mais tarde andei contigo levava-te só para a cantina
Escondia-te bem enrolada no fundo da sapatilha
Ao Domingo em cima da escrivaninha a minha cota deixava-te
Mas á Segunda-feira acabavas
Fui procurar-te em part-time numa multinacional
Para simular a pressão dum fino tinha ordens para pôr sal
Trocava-te por tiras finas quase pisei o risco
Só para estar contigo algo como isto nunca tinha visto
[Refrão]
Falo da pasta
Por muito que chova nunca basta
A razão pela qual a vida é madrasta
Lembro-me como a ganhei onde foi gasta
(como é que eu ei-de saber?)
Falo da pasta
Por muito que chova nunca basta
A razão pela qual a vida é madrasta
Lembro-me como a ganhei onde foi gasta
(gostava eu de te dizer)
[Verso 2]
Fiz 300 cds contigo em 2001
No meu primeiro álbum nivelaste o meu saldo
Usar-te na faculdade ou multiplicar-te num contentor
Fiquei-me pela segunda pergunta ao Destruidor
ás 6 na expedição com Turcos e Polacos
Para te pouparmos na pausa enrolávamos tabaco
Num hotel em Amesterdão por ti limpava quartos
Ao segundo dia bazei com medo de apanhar chatos
Como os contractos a**inados por ti
No meio de tantas cláusulas foste a única que entendi
Recebi para alugar camas no turno da madrugada
A futebolistas sem b.i...."a**ina aí eu não vi nada"
Avariaste-me ao telefone num call-center
Antes de entrar fazia um reset e premia enter
Engoli o orgulho não sou tolo para mentir
Já não sei ficar a viver parado sem te ver cair
[Refrão x2]
Falo da pasta
Por muito que chova nunca basta
A razão pela qual a vida é madrasta
Lembro-me como a ganhei onde foi gasta
(como é que eu ei-de saber?)
Falo da pasta
Por muito que chova nunca basta
A razão pela qual a vida é madrasta
Lembro-me como a ganhei onde foi gasta
(gostava eu de te dizer)