Vou andando e as minhas botas
Que se gastem que se amolem
Vou andando e o que vou vendo
Vou cantando vou dizendo
Que o saltimbanco vai morando
Onde o sol há-de ir batendo.
E o que vejo não é nada
Se cá dentro não o penso
Se não vejo com os olhos
Da terra donde pertenço
Se não me cruzo com as estradas
Da montanha ao mar imenso.