[Verso 1]
Ziploks de droga sobre o quarto cada vez mais abstrato
A minha visão perdeu o foco já não sei o que eu faço
Cada vez mais abstrato...
Cada vez mais abstrato...
Imensurável o tanto que penso na minha loucura
É abstrato o que é minha mente comparada a sua
Nem o seu remédio mais forte consegue conter minha cabeça
Agora se joga não quero saber mais da sua presença
A mente adoece, a gente se esquece humanos são feitos de marionetes
O meu o sangue ferve, imerge e se afoga e a sanidade aos poucos padece
Já tenho contatos que estão guardados, solidão não é problema
Mocado nas sombras e vendo de fora, construo aos poucos esse meu dilema
[Verso 2]
Vendo mais além do que muitos enxergam, pode falar até a lingua cair
Duvido a coragem de quem fala muito e não faz metade do que isso aqui
Desafio cada um que esconde atras da tela bota cara na minha frente só uma vez...
Enquanto eu rio de todos vocês...
Camuflo facil, mesclado ao ambiente, fala o quanto que eu te dou o preço
Vivo a loucura de forma eminente e essa porra ta só no começo
Eu já te disse... então leva a sério essa porra que eu falo
Faço o que faço, medindo meu paços e eu to sem tempo pra qualquer palhaço