[Verso 1] Filho prodigo de um estado caótico Um dano catastrófico minhas rimas formam códigos O chão do inferno é solido, concreto, piche e tinta E não desacredita, demônios na selva tocam na ferida Então, fabulas de anomalias sádicas, humanos por sua vez Acham que to falando de demônios mas eu sempre falo mesmo de vocês Não há mais inquisição mas eu ainda vejo o fogo Carne queimando, o cheiro subindo, a culpa transfere pro nome de todos Escola de suicidas todos fazem parte dela Há chuvas de seres humanos que sempre se jogam por uma janela Paz morta, enterrada junto com minha sanidade Que se perde a cada dia em vários cantos da cidade
[Verso 2] Saldo, mas não de dinheiro e sim de bom senso O mundo ta foda e é só o começo Não vai ter arrego, só sente o peso Enquanto vejo a vida escorrendo pelos dedos Eu não me importo mais e que se foda se eu me importo Nunca fez a diferença, nem pra ti e isso é obvio Confundi a quem me viu, só o inicio do pavio Só restaram as ossadas quando a bomba explodiu Abrimos os olhos e vimos a praga sabendo que todos somos parte dela Se o mundo é redondo ou não que se foda, nós somos o câncer imposto na terra Eu sou o caos mundano tente me parar e falhe Avacalhe sabendo que sei e conhecendo muito bem a cada detalhe