This city worships flesh! A cidade é isso (seja mal vindo) Suja e surda de vaidade Ciclo viciante vivo em destruir identidades Noite vazia, luas cheias de falsas vantagens Rende brinde a almas que valorizam bem mais a carne Lei do mais forte, lei do mais caro, do mais descolado Do mais bem pago e sua Grey Goose de lado Tudo tão claro, viagens, taças, maços e pernas Proposta de evolução, porém, longe de ser interna Deixando aberta as lacunas de humanidade Postes tão espaçados, escritórios de amor sem cla**e Difícil manter-se vivo Meu coração reage nada bem aos processos dessa usinagem Te liberta? Duas doses e um cigarro de ervas Pão duro? Circo em chamas É fevereiro no Rio Carne, lucro, dinheiro, fé? Mais do que cega, ando por elas e vejo desprezo Desapego, desespero e tão pouco casaco mesmo eu tremendo de frio This city worships flesh! Triste ver egos tão altos quantos os prédios que me cercam
Pra si negam, se auto cegam, não veneram o que importa A mesma relevância de um livro prendendo portas A anedota é velha e hoje faz sentido, isso revolta Olhe a sua volta, em quem você confia? Na cidade de interesses quem te abandonaria? A guerra contra o surto da vaidade é todo dia E se alguém disse não ter olhos pra ela, esse alguém mentia Arruinando falsas imagens, casas, destinos, vidas e lares Os que mostram Deus aos homens estão abrindo mão da fé Num estado deplorável, coisas que tu não precisa Pra mostrar a quem você não gosta aquilo que você não é Se tamo fora do padrão temos a forca ou temo a luta Eu temo o dia que os olhos não vão mostrar nada além de culpa A liberdade tá trajada como a vitrine mais cara Se a**umir fraco perante a falha não é pedido de desculpas There is no way to run! This city worships flesh