Juízo, fim do mundo
A criação já decaída
Liderando o ranking das ações mal resolvidas
Enquanto morre um nascem dois iguais
Daqui se escuta ao fundo
De algum lugar, os sons do absurdo
Imploram muito atoa, mais escutam muito poucos
E os céus estremecem
Juízo final
[Verso 3]
Percepção de tudo, errado à volta
É mais do que enxergam poucos
Breve instante de razão
Grande noção e tudo
[Verso 4]
Grande visão de mundo
Olhar que vê que são todos iguais
Mentem, sentem, dizem nada do que são capazes
E os céus estremecem
Juízo final
Anjos de carne pa**eiam em carros
Lotados de preces ao lado
Felizes, achando que é tudo e está perdoado
Mãos, pés, joelhos que dobram
Pedidos que são suplicados
Desejam o que não conseguem viver
[Poema]
A vós pregados pés por não deixar-me
A vós sangue vertido para ungir-me
A vós cabeça baixa por chamar-me
A vós lado patente quero unir-me
Que para receber-me estás aberto
E por não condenar-me estás fechado
Para perdoar-me estás desperto
E por não castigar-me estás cravado
[Verso 3]
[Verso 4]
Anjos de carne pa**eiam ao lado felizes achando que é tudo (3x)
[Poema]