[Intro]
Rio de Janeiro, 021 neguinho
[Verso 1: Marcelo D2]
O bonde parte de 434 destino leblon
Do hardcore ao hip-hop dominando o som
Abriu a porta, desce, a cidade que cresce
Subúrbio é onde as coisas acontecem
Eu vim da parte onde os cana mata
As mina quer dinheiro, a reciproca é verdadeira
Dentro desse formigueiro, só veneno da lata
Rolé com meus parceiro, to na praia que é de graça
Sol quente o ano inteiro, os racha no aterro
O Jongo na Serrinha, os cria segue o enredo
E a pista perde a linha se a pista perde a linha
É que caiu na boemia e nas 12 badaladas
Penso que a cidade é minha, e é minha
Rio, da chapa quente ao puro suco
Quem é daqui ta ligado os gringo ficam maluco
Eterna inspiração de canto em verso e prosa
No suburbio da zona sul, cidade maravilhosa
[Refrão: Marcelo D2]
Muita gente ouviu o meu cantar
Eu batuco até o amanheecer
E nos pés do cristo a me saudar
Eu registro a alegria de viver
E se a vista é de frente para o mar
Somente o que me resta é agradecer
Me abençoe são jorge e iemanja
Eu registro a alegria de viver
[Verso 2: Marcelo D2]
Nova capela, posto 9
Circo voador, jobi
Bar do serafim na alicio, o bicho pega é aqui
Pagode do Arlindo, mais um chopp com Zeca antes
Depois pra matar a larica um sanduba no Cervantes
O ritmo é frenético no funk
As mina perde a linha sambando e no funk, é punk
Tu ta na correria chega no sapatinho
Pisa devagarzinho vai chegando de mansinho
É que a cidade ta no sangue É que o sangue é carioca
Você não da o ritmo, é a cidade que toca
Eu to ligado irmão to aqui a um tempão
E aprendi que a felicidade não é só dinheiro na mão
Aqui é o rio, da chapa quente ao puro suco
Quem é daqui ta ligado os gringo ficam maluco
Eterna inspiração de canto em verso e prosa
No subúrbio da zona sul, cidade maravilhosa
[Refrão]