Dedicado a todos aqueles que sabem viver
[Verso 1]
Sou viciado em ti vida e é a**im todos os dias
365 melodias
Protecção no meu círculo, não é qualquer amigo
Que me seca as lágrimas de agonia
O Inverno é mais frio quando tou afastado
Dou voltas à consciência como um cubo mágico
E penso em ti e no que guardo em mim
Colecções de recordações em canções
Sou senhor do meu pa**o que partilho num abraço
Mantenho-me acordado neste mundo petrificado
Competição entre anjos e demónios em corpos de pecado
São esses que me deitam abaixo
Mas eu levanto-me com o peso da moral às costas
Quando prefiro engolir do que ferir com respostas
Às vezes és puta vida, mas não tens culpa
Tu e eu já fizemos bodas de prata
Em tempos quando era chavalo
Não sei se te recordas de mim, aquele puto fechado no quarto
Transformava ca**etes e livros em magia
Música e amor medicina alternativa
[Refrao]
Sou viciado em ti, e tu em mim
Vida fronteiras, obstáculos, barreiras
Caminhemos juntos como o último dia
Este é o poema que dedico à vida
[Verso 2]
Não sou autista, sou flautista
Irei soprar poemas em microfones até ao fim da vida
Focado naqueles que me amam sem pedir trocado
é nesses corações que quero ser lembrado
Tenho nojo de filhos da puta sem escrúpulos
Sem esforço de respeito pelos outros
Sem alma, para benefício próprio
Intermediários entre o céu e o inferno...que nojo!
Sempre fomos eu e tu vida sozinhos
Cabeças ao vento com sonhos repartidos
A capacidade de amar é inata
A capacidade de aprender é infinita
Essa é a maior maravilha que me dás vida
Adoro adormecer no calor da tua companhia
Não há limites estabelecidos e aprendi isso
No profundo bem no fundo do meu espírito
Vitalidade, força, código, honra
Na amizade a verdade é a sombra
Pacificar, aproveitar ao máximo
Para não ser comido pelas chagas do percurso
No ódio e no amor como uma alma combalida
Este é o poema que dedico à vida
[Refrao]
Sou viciado em ti, e tu em mim
Vida fronteiras, obstáculos, barreiras
Caminhemos juntos como o último dia
Este é o poema que dedico à vida