Odioso dia nasce em pedras rústicas
A seu ver, sempre tóxico e farto.
Veja os seus olhos fundos
Rasos d'água, sorriso sádico
Suas entranhas expelindo líquido fétido
Seus pensamento vagos, coisa nenhuma!
Largue! Surja! Transforme! Padeça!
Demofobia prestes a te sujar!
Vomite seus medos, engula seu orgulho
Transborde o enfermo, transborde podridão
Vindoura alma transpareça seu desejo!
Autofobia: o medo de si mesmo!
Crítica esplêndida!
Algofobia, Biofobia, sua dor intensa!
Medo de julgamento? E sua arrogância?
Intimide a si próprio - não se contraia!
Se engane para sempre, na ilusão!
Aversão ao conflito, fuga!
Constrangimento! Reclusão!
Tragédia anunciada! Cumplicidade!
Oculte o feio, a máscara aparece
Glorificando os ensinos de beleza sacra
Vosso belo esconde o martírio
Em alegorias tratadas com devoção
Deleite mesquinho...douto?
Perturbe-se, em vãs tentativas de aprimorar
Cancro! Feitio! Engano!
Concentre-se, a mente soberba deslancha
Exponha seus delírios insanos: surto!