[Verso 1: Sandrão] É manifesto, em nome da dignidade da periferia Essa é a minha a sua rua é a família Nossa história de glória é estar vivo Saber fazer o uso do respeito devido Aqui é não, se fala demais não se deda Enfim malandro não cai, é, nem escorrega Seja 100%, sujeito, mano Que não precisa de pano Que troca ideia certa Do lado de fora de dentro da cela ladrão Conhece a favela que nem a palma da mão Onde prego não cola, da maconha que rola Nem tão pouco fuma quanto menos enrola Tanta quebrada mais pilantra é o... Sujou! Que fala mal do lavador, pra ele ninguém presta Fale ideia engole, zum zum zum cheira mal [Refrão: Sandrão & Sabotage] Ti ti ti ti, blá blá blá blá Lero lero lero, zero vezes zero Zum zum zum cheira mal Zum zum zum cheira mal (2x) [Verso 2: Sandrão & Sabotage] Um bom malandro tem que honrar saber caminhar Pois o vento que venta lá, venta cá Devagar a qualquer lugar que vá É o dever de quem chega pedir com licença É, nascer aqui é um mérito, universo periférico Povo sofrido favelado lutando é o exército A muito tempo, como diz nego véio Badu A dor mais forte de um homem é a fome Mó neurose má condição dos barraco A corrupção dos rato congestionou Mano pelo amor nego Saboti aviso Celular é um explosivo atômico Vi vários que ficou até louco Procurados pela lei, em órbita Ou cólera antenas parabólicas Abre o livro pela vida e lê bíblia Um homem que fala mal do seu próprio irmão é um homicida E saiba que é mó pinóquia tomar apunhalada pelas costas [Refrão: Sandrão & Sabotage] Ti ti ti ti, blá blá blá blá Lero lero lero, zero vezes zero Zum zum zum cheira mal Zum zum zum cheira mal (2x) [Verso 3: Sabotage] Também notei Sandrão, o estopim deu vários green Por fim louquim, dissera Maurim: melhor sozinho Te culpam, sistema fede mente apodrece
Polícia segue, Sabotei por Deus na febre Favela calma, capeta atenta jão não vejo a arma Calma, abala, se pá dormiu na vala Favela tem que vive de bem com o crime Que Deus me livre ele vive Ele sim foi quem me ensinou respeitar Por parecer de quem não tem mãe Deus me livre, Branco e Preto Pobre mostra um Brasil triste A minha raça posta, no reajustamento Meu pensamento, respeito é a lei é o álibi Meus instrumento, malicia é o RAP é claro que esquece Nesse lugar que canto hoje sempre estive De miguelagem Rap age No morro então que curto a Lice Nó no mar de horror, os loucos me apoiou Eu vi gritar honrou me emocionou Se tem que ver Jou, os manos sempre trincou Neno me disse quem catou Chegou melhor tá bom, tolice Aquele que quer ser o pai do crime Se é ladrão não desgosta, pinta cão desossa Ninguém quer ser He-Man, tão pouco Espectreman Que droga, um teste, um brother, a droga, alguém que chora Sempre uma senhora, ó Deus que colabora, por nossa senhora Eu me enfraquejo ao ver meu mano sempre indo embora Ti ti ti ti, blá blá blá blá Lero lero lero, zero vezes zero Zum zum zum cheira mal Zum zum zum cheira mal [Refrão: Sandrão & Sabotage] Ti ti ti ti, blá blá blá blá Lero lero lero, zero vezes zero Zum zum zum cheira mal Zum zum zum cheira mal (2x) [Outro] Dando essas de novo sangue bom? Aí sangue bom, vejo tudo que é pureza, mas também vejo o que é lodo. Família não é de maldade, mas também não é de patifaria, certo mano? Fala do mano pra mim, já tá bem claro que vai falar de mim pra alguém também. Nunca fiz questão de maior do que ninguém. Conversa de talarico, de... nunca me fez refém. À favor da sua felicidade é você memo. O meme do veneno. Ai mano, abraça a ideia de vem com Deus e vai com Deus. De pena foi quem não tem pena sangue bom, pra mim nem cola ó, tô legal jão