Viajo de madrugada dando carona pra solidão,
Retrato da minha amada vai no painel do meu caminhão,
Os faróis entre a neblina não se comparam aos olhos dela,
A saudade e a paixão dentro do meu peito são paralelas,
O vento me abraça o corpo como se fôsse o abraço dela,
Ouço o chôro da turbina anunciando o fim da banguela,
O sol vem rasgando o dia e os pneus vão rasgando a estrada,
Piso no acelerador, apressando o motor, que a saudade ta pesada,
Ah, na porta da sala um baton contorna um lindo sorriso,
Dois braços abertos e um ombro amigo que eu preciso,
Coração querendo sair do peito e bater asas,
Ah, saio da cabine chave na mão e missão cumprida,
Olho para o céu dou um beijo nela e agradeço a vida,
Dou graças a Deus pois mais uma vez eu voltei pra casa.
O vento me abraça o corpo como se fôsse o abraço dela,
Ouço o chôro da turbina anunciando o fim da banguela,
O sol vem rasgando o dia e os pneus vão rasgando a estrada,
Piso no acelerador, apressando o motor, que a saudade ta pesada.
Ah, na porta da sala um baton contorna um lindo sorriso,
Dois braços abertos e um ombro amigo que eu preciso,
Coração querendo sair do peito e bater asas,
Ah, saio da cabine chave na mão e missão cumprida,
Olho para o céu dou um beijo nela e agradeço a vida,
Dou graças a Deus pois mais uma vez eu voltei pra casa.