L vinha o bonde no sobe e desce ladeira E o motorneiro parava a orquestra um minuto Para me contar casos da campanha da Itlia E do tiro que ele no levou Levei um susto imenso nas asas da Panair Descobri que as coisas mudam E que tudo pequeno nas asas da Panair E l vai menino xingando padre e pedra E l vai menino lambendo podre delcia E l vai menino senhor de todo o fruto Sem nenhum pecado, sem pavor O medo em minha vida nasceu muito depois... Descobri que minha arma o que A memria guarda dos tempos da Panair Nada de triste existe que no se esqueca Algum insiste e fala ao coraco Tudo de triste que existe e no se esquece Algum insiste e fere no coraco Nada de novo existe nesse planeta
Que no se fale aqui na mesa do bar E aquela briga e aquela fome de bola E aquele tango e aquela dama da noite E aquela mancha e a fala oculta Que no fundo do quintal morreu Morri a casa dia Dos dias que eu vivi Creveja que tomo hoje Apenas em memria Dos tempos da Panair A [primeira Coca-Cola foi Me lembro bem agora Nas asas da Panair A maior das maravilhas foi Voando sobre o mundo Nas asas da Panair Em volta dessa mesa velhos e mocos Lembrando o que j foi Em volta dessa mesa, existem outras Falando to igual Em volta dessas mesas existe a rua Vivendo seu normal Em volta dessa rua, uma cidade Sonhando seus metais Em volta da cidade...........