[Verso 1: Crônica Mendes]
Então, se liga no peso do som
Cada palavra é uma explosão de varias ideias
Inspiração que vem das ruas dos campos de guerra
Refugio, submundo das feras
Degrau por degrau subir na vida é importante
Sem ser petulante, moleque arrogante
Não dá, não dá cada atitude tem seu preço
De braços cruzados, só lamentos
É isso mesmo chapa, ficar parado é foda
Uma mente engatilhada, eu sei que incomoda
Tai tudo pra nós quem sabe chegar que chega
O pulso ainda pulsa na luta, meu truta, esteja
Preparado para o que der e vier
Quem se esconder não vai se manter de pé...
O tempo não para, a vida é mó brisa
Descalço no asfalto se sabe não vira
É quente, mundo novo bom pela frente
O peso do som aumenta o volume da gente
Falou os falantes pensamentos constante
Um salve pra nós, cabeças pensantes
Na fé vou seguir, vejo o caminho daqui
Castelando um bom lugar se é possível construir
O mundo nosso, nosso, se liga na fita
O peso do som é Hip Hop pela vida
[Refrão: Rashid (Crônica Mendes)]
Onde o jogo é feito de inveja e cobiça
O peso do som é Hip Hop pela vida
Pra faze a diferença na balança da justiça
O peso do som é Hip Hop
[Verso 2: Rashid]
Sem acatar ordem, pra obter progresso
Ligeiro, pra num ser mais lento que o processo
“Jão”, o mundo me nomeou “sujão”
Mas abraçar o que ele quer, ai é osso, não?
Você tem cordas ou cordões no pescoço irmão?
Virão cobras ou leões desse fosso, quão
Forte é sua fé ou sua sorte? Seu santo
Faz da vida ou do medo da morte, seu manto?
Respostas, a questão não é acha-las
Quero ver se mexer pra procura-las
Pesado como o som que treme seu porta-malas
Meu bonde está pa**ando, só abram alas
Ó, pós-senzalas, num da pra moscar
Nem pagar de revolucionário de sofá
“Fi” faço o melhor que posso
Na balança da justiça o lado leve num pode ser o nosso
[Refrão]