[Produzido por Slow Caires]
[Verso 1: R7]
Momento de reflexão vou averiguar a situação
Só peço em 32 barras a vossa atenção
A mim faz-me confusão como as pessoas são
São mais complicadas de perceber que uma equação
As estranhas formas de comunicação
Sempre baseadas na comparação
O que provoca explosão
E causam separação em vez de união
E até nas amizades hoje há corrupção
Eu sempre vivi no meio de gente interesseira
Para não me afogar sempre usei uma braçadeira
Sempre fui influenciável mas sabia os meus limites
Alguns viciados em drogas, eu viciado em beats
Mas rebobinando a ca**ete uma beca
Quase uma década quando tudo começa
Começam os gozos de gordos e essa conversa
E eu em pequeno já queria ir rezar para a Meca
Já sabia o que era raiva e como começava a surgir
Já me apetecia matar quem me goza**e a seguir
E eu próprio sabia que não podia ser a**im
Cara trancada e em baixo como comecei a sentir
Coração trancado para ninguém poder entrar
E aprender a controlar a raiva para não acumular
Eu sempre tive tudo e nunca me ouviram gabar
Porque eu tenho a noção que isso um dia pode acabar
Até porrada levei por ser diferente
E sinceramente nunca quis contar a muita gente (Nah)
Já senti medo do que dizia que nunca sentiria
Foi aí que a palavra nunca deixou de ser usada
Já quis fugir e dizer a quem gosto "Até um dia"
E como não sei nadar mandaram-me para uma cascata
E no além até vir a ter a vida que queria
Mas isto é apenas uma historia que já está na socata
[Refrão: R7]
No pa**ado eu só queria ser feliz
Apesar de saber que na vida era um aprendiz
Mas já sabia que ia ser difícil
Mas o ser fácil foi algo que eu nunca quis
[Verso 2: Slow Caires]
Isto é, uma voz lá do fundo que vem do escuro
Vivo no obscuro, sentado no muro, com o "apenas juro"
Safoda vou ser o mais verdadeiro que alguma vez fui
Mete a censura a historia agora é outra.. ahn
Desde que me lembro eu já perdia-me no tempo e rezava
Nunca pedi nada mais do que apenas paz onde morava
Calmo desde o começo mas tremia sempre que o pai chegava
Para lá das 2 e com raiva cruzava os dedos e esperava
(Mas como é possível)
Tu maltratares alguém que já te amou?
Tantas vezes que sentiu a tua mão até que o ódio transbordou
Percebo o facto de ahn quando ela quase se suicidou
Deus deu-lhe uma 2ª chance de vida
Aquelas que o meu pai lhe tirou
Ou melhor ainda talvez aquelas que o álcool lhe tirou
Os dois bebiam porque já não podiam
Com a presença um do outro
E a separação era mais o engolir um orgulho que nem existe
Para calar a boca de quem insiste num amor já morto
Então procurei na música aquilo que não encontrava em casa
Desde ai que fiz da caneta voz e meti esses papeis em brasa
Gritei tão alto até os speckers deitarem lava
Não digas que brigas isso é cantigas porque eu andava
Na mira dos grandes "lirical puntchs"
E os mil e não sei quantos views que eu tenho
Não valem o esforço quando eu canto
Eles estão há espera que eu caia só para ver se eu me levanto
Mas é que eu estou no top há que tempos sentado
Há espera da fame
É engraçado o quanto eu estava em baixo
E a cada dia via-se de caras que eu próprio
Sentia-me mais no fundo
Aí percebi que o engraçado estagnou
Foi quando eu mais precisei de ouvir o "Amo-te"
Que tudo acabou
Pelos vistos para ver a merda que és uma vez bastou-me
Arrependo-me da confiança mas tranquilo
Porque é isso que eu sou
A vida nunca foi certa, só que isso tem o seu valor
Mas eu estou descansado afinal foste tu quem não valorizou
[Refrão: R7]
No pa**ado eu só queria ser feliz
Apesar de saber que na vida era um aprendiz
Mas já sabia que ia ser difícil
Mas o ser fácil foi algo que eu nunca quis