Encontro-me Onde já me perdi um dia Doce como um dia da ganância que se evidencia Na necessidade do desnecessário em demasia Que se foda azia nos estágios fazes azia Esquecido como uma agulha no palheiro Metido neste sorteio da vida à qual eu me remedeio Eu não preciso de avisos do alheio Contratos com juros, eu incendeio Isso é uma saída Eu procuro uma entrada As pegadas nesta estrada nem com o tempo são apagadas E desprezar-me dá-me mais charme Ou culpar-me por essa gente querer ou mudar-me Mas fico no impa**e Serei um demónio ou anjo sem asas nem cla**e Ou será que a minha mãe criou um anti-Cristo em casa, casa Eu durmo como um anjo, mas sonho com demónios Os olhos espelham a minha alma Medos e outros sinónimos Atividade cerebral seca os neurónios Situado entre o bem e o mal Procuro entrada para a sanidade A porta fechei e joguei fora a chave Aliando-me na parte mais escura da minha nave Seis trinta e cinco na cabeça Pode ser que encrave Tipo alta sem clave pode ser Que abane a toca e lave os meus pecados de uma forma suave A minha nave é uma cave Medicina artesan*l para este meu estado grave Num clima, (?), ao estilo tipo riqueza no Brasil Tu perdes família e razões tem mais de mil E a ti vejo-te como um imbecil
Como toda a gente contesta o 25 de abril Mas é este tipo de ódio que eu vejo em mim A minha sanidade eu não sei onde a meti Queria acordar do sono deste síndroma de Estocolmo Podia curar-me, mas como? (x3) Levanto-me, parece que o chão escorrega Mente mais forte que o corpo e uma alma que não se nega Um físico que se sossega Por se entregar sempre à oração certa Vítima destes jogos de cabra-cega, estratega Para uma vida sem bodegas Ou pa**ar metade dela numa adega Relógio é o meu colega e a fé é que me entrega A folha está branca e a vida não estanca Agora que somos mais velhos que nunca Não seria a**im tão lúcido Pensava de olhos na nuca Não achas Muitos adicionam o teu lugar enquanto relaxas É o salve-se quem poder E venha quem vier Eu tenho-me preparado e doa a quem doer O que é que fazes quando não há nada a fazer Se o mundo acaba**e hoje Continuarias a temer? Um suposto fim de 2012 Ou 2014 como se (?) disso fosse possível A mim dá-me um gozo incrível A forma como te trancas em casa à pala de uma propaganda Mas é este tipo de ódio que eu vejo em mim A minha sanidade eu não sei onde a meti Queria acordar do sono deste síndroma de Estocolmo Podia curar-me, mas como? (x4)