[Verso 1: Rany Money]
Vai, fala a vontade que eu nem me estresso
Tô nem ligando na humilde eu já nem te impeço
Porque tu fala de mim mesmo se eu não peço
Adora falar dos fraca**os e se cala com meu sucesso
E eu sei que quem conta um conto aumenta um ponto
E a tua língua afiada nunca me da um desconto
Desculpa mas a**im só vai arrumar um confronto
Teu papo não é reto e de tanta curva eu já estou tonto
Então ponto final, já acabou tua moral
Se subir no morrão, é certo: vai pa**ar mal
No asfalto é igual, seu conceito tá mal
Cola no bonde pra falar um monte, na moral
Teu papo de 1-7 só serve pra alugar
Nunca vi as tuas conversas servir para ajudar
Não tem dó em semear e nem em espalhar discórdia
Depois não adianta chorar e vir pedir misericórdia
Porque eu sei que
[Refrão x2]
Falador pa**a mal, rapaz
Falador pa**a mal
(Pa**a mal)
[Verso 2: Maomé]
Caozada mal contada, palavra desregulada
Coversa fiada, chega de mancada
Falatório vale nada, tuas histórias tão mandadas
E sua mentira interpretada na roda é piada
Mala dá crise de nervos, fala pelos cotovelos
Cala o boca de bueiro, mente e arrepia os cabelos
Chega, fala gíria, gesticula e faz gracinha
Dá risada, mão no ombro e articula a picuinha
Nem que usa**e ele calcinha, ainda apanha numa briga
Faz fofoca, mente muito, escolhe o alvo e faz intriga
Prejudica até quem se diz ser uma pessoa amiga
Vê o espírito dos outros e esquece da própria barriga
Poupa nem os das antigas, logo um mordedor de fronha
Vai geral baixar a porrada no pinóquio sem vergonha
Quebra o papo de cegonha, que ele treme e solta as franga
Vive de casa alugada e diz que tem mansão em Angra
Mas quem mente o nariz cresce, nem só cresce como sangra
[Refrão x2]
Falador pa**a mal, rapaz
Falador pa**a mal
(Pa**a mal)
[Verso 3: Cert]
"Falador", é o que tu, é, mané
Não adianta que eu já vi, tu mentir pras mulher
"Falador", pela saco, invejoso, tá mandado
Gosta de atrasar os outros, pra adiantar o próprio lado
Lembro quando era apontado, desde pequeno era falado
Então pra todos os recalcados, um recado: muito obrigado
Se não fosse esse o pa**ado, eu não teria o meu presente
E no futuro ia tá duro, então dê com a tua lingua nos dentes
Inteligente é o servente, que sempre anda pra frente
Independentemente, do coletivo de palestrante
Que sobe no palanque, cheio de alto falante, pega no microfone, e joga a seta na gente
Ma ah, ma ah, porra, ma ah, ah mas quem mandou
Cala a boca, pra não gaguejar falador
Quer falar da minha fumaça, que eu pago, pra encher, meu peito?
Na moral, dê dois mas mantenha o respeito, né não?
[Verso 4: Marcelo D2]
Eu nunca vi falar, falar, falar, falar a**im
Na boa, cuida da tua que eu cuido de mim, fella
Fella é como eu chamo você, me odeia porque eu sou o que cê queria ser (aham)
Mas tu não aguenta carregar minha dor
Porque aonde eu ando não anda falador (anda não)
Vai na macumba pra saber da minha fita, vai lá
Joga no google pra saber da minha vida(xiiii)
Pouca mumunha e muito blá-blá-blá
Tu vê eu vindo dali, por favor, olha pra lá
Falador blá-blá-blá, na cavadinha, no sapatinho(ha, ha)
Tem que saber que isso não é papo de sujeito homem
Só fala meu nome, teu mantra é meu nome
Original reconhece os originais
Por isso é que falador pa**a mal, rapaz
(Falo nada)
[Outro: Cert, Batoré]
Mas falaram de mim
Falaram tanto que hoje em dia, tô conhecido, neguim
(Falo nada)
Deixa as fofocas pros vizinhos
Deixa eles me queimarem porque eu já nasci neguinho
Mas fala tu, se for pra eu falar neguin
Vou te mandar tomar no shhh...
(Falo nada)
Batoré bala no alvo, tô na mira de quem fala
Mas não decorando salmo, falo nada
Tô mais velho e calvo, muito mais calmo