Quero respirar o ar de um novo lar E avistar outras colinas Que conspirariam contra o que já vi Das paisagens conhecidas E a fronteira da poesia encontrar Onde nasce cada rima Tendo como cama a grama e teto o céu Esquecer minhas feridas
As memórias desta vida vou plantar E as regar com recomeços Nem mil dicionários poderão conter Adjetivos que os descrevam Fecho os olhos E encho o peito Do ar de um monte Onde rico e pobre Comerão da mesa do rei