[Verso 1] Saudade visitou, o peito perde a paz Lembrança que ficou, coração dói demais Semente do amor, meus dias tão iguais Longe do teu calor, tempo não voltar atrás O bem que ela me faz não se descreve Sei que a dor transforma o eterno em breve E a brisa leve ficou pesada Como vou prosseguir sem você na estrada? Belo casal, Eduardo e Mônica Sentimento raro nessa cidade biônica Corpos eu vi de monte do véu da noite vazia Prazeres encontrei mas não senti sintonia Nossa magia, comunicação Achei desejo, não conexão Na loucura um trago, na distância um gole Não adianta fugir quando sua alma escolhe [Refrão] O mal se desfaz só Quando o bem é nossa ação Entre a espada e a cruz, e a luz na escuridão O mal só se desfaz Quando o bem é nossa ação Entre a espada e a cruz, e a luz na escuridão [Verso 2] Hoje acordei bem cedo Disposto a livrar a mente da maldade e do medo
Qual o segredo, cortex da chave mestra Entre a dor do luto e a festa que testa E o que resta, fugir pro paraíso Gata me empresta um pedaço do teu sorriso Enquanto piso nessa onda sonora O eterno da essência, a morte do agora Chove lá fora e aqui tá tanto frio Pessoas sem recheio lotando os rolê vazio O mundo é frio, a ideia é quente Enquanto tiver fé eu vou seguir em frente Nado contra a corrente Eis o clima propício A dança das cadeiras, mil corpos no precipício Copos cheio de vício, onde está a razão? Quem julga minha queda, a pedra na mão do irmão Quem julga minha queda, a pedra na mão do irmão [Refrão] O mal se desfaz só Quando o bem é nossa ação Entre a espada e a cruz, e a luz na escuridão O mal só se desfaz Quando o bem é nossa ação Entre a espada e a cruz, e a luz na escuridão