[Bril]
CaféCrime, porra!
[Refrão] x2
É o Catete, a Glória e a Lapa
Que que tem na cerva dos cara?
Onde 'mi casa, su casa'
Se fugir tu vira caça
E pa**a nada, segue a meta
E pa**a nada, segue a meta
[Verso 1 - CHS]
Se prepara que esse é só o começo
Corpo fechado várias guia e terço
Nectargang tá na pista então sente o peso
Cê fala mas na prática não faz um terço (pow pow)
Vê legal quem criticou ou se identificou
Com o magnífico, se intimou
Se foi legítimo, som e grave, amplificou
Agarrou preta e por ter, ficou
É benéfico ou maléfico
Então, se ficou se cla**ificou
Pergunte a quem se sacrificou
Pense fora da tua caixa na pista, aja fora da panela
Como é que tu quer ganhar o mundo se ainda
Se mantém preso nela?
E por dia tu mata um leão, que por dia eu derrubo quimera
Minha letra escrevo linha torta
Linha transversal e também paralela
Tem, aquele que corre demais, não poupa o fôlego ou fica pra trás
E, aquele que sabe o que faz, abençoado pelos seus ancestrais
Joaquim Silva, seus rituais, entidades, seus orixás
Segura o flow que tá cheio de gás, me decifra se for capaz
Eu só sei que nada sei nem ajo como se soubesse
A vida é um sonho do Martin Luther King
Ou é um filme do Martin Scorsese?
Tua casa é teu refúgio, a rua cúpula do Mad Max
Esse soco em câmera lenta e um riff do NOFX
[Verso 2 - BK]
Então vamo an*lisar, tudo que é novo sempre vai a**ustar
E tu percebe que nada é tão precioso que aconteça só uma vez
Desapareça ou trate de se adaptar
Com o pa**ar dos anos e a Lapa continua fabricando os mais insanos
Vários monstros criando, veja, a radiação irradiando
MC de mil flows, três cérebros, tipo Cérberus
Queimando o cosmo elevando o KI, e eu não rosno se é só destroço aqui
Rituais Afro-Egípcios, jogando vacilão no precipício
Leônidas, Esparta, pista tá salgada, hipertenso infarta
Beat do Jonas profeta, te afeta, sua fé tá
Naufragada no ventre da baleia, então tudo ao redor vai te balear
Não me diga como fazer, (jamais)
Não pense em me limitar (nem pense)
Melhor tu se adiantar, (se adiantar)
E há vai, pensando que é brincadeira
Aqui ninguém tá de bobeira
Pra mim tudo é possível, imagem e semelhança do criador
Sempre criando, jamais criado, eu
[Verso 3 - Bril]
Chego sem deixar falha, meu bonde é do tipo pirata
Dono do ouro e da prata, maldade no ar se espalha
Com a mente capacitada, só fecho com alma penada
Veneno puro da lata, soltando pro alto fumaça
Cão que morde não ladra, vacina contra-indicada
Solução imediata pra raiva, caixão fechado mãe desesperada
Com suas mentiras se engasga, todos jogando praga
Atitude seres primatas, está aberta a temporada
De caça aos fala-fraca, tudo virando sucata
Na mente não pa**a nada: é o Catete, a Glória e a Lapa
Limpo o sangue da navalha com a faca
E aí? E aí? E aí? E aí?
[Refrão](x2)