Quero um montão de tábuas E um motor de pano Pra pa**ear meu corpo E adormecer meu som Na esburacada estrada do oceano Aportarei meu barco apenas de ano em ano E onde houver silêncio Eu ficarei cantando Pra não deixar morrer o gesto humano Entenderei as águas e os peixes pa**ando E se me perguntarem pra onde vou e quando Responderei Apenas navegando Apenas navegando Embarcarei comigo o feminino encanto
Pra que não falte a vida quando for preciso Uma razão mais forte que o espanto Mais forte que o espanto Semearei meu sangue, Meu amor, meu rosto Pra que depois de mim eu possa estar presente Entre as canções que eu não houver composto Naufragarei um dia Em pleno mar sem dono E submerso em lendas como um visitante Entre os recifes dormirei meu sono Quero um montão... do oceano