De que me adianta viver na cidade, Se a felicidade no me acompanhar. Adeus paulistinha do meu corao. L pro meu serto eu quero voltar. Ver as madrugadas, quando a pa**arada. Fazendo alvorada comea a cantar. Com satisfao, arreio o burro. Cortando o estrado saio a galopar. E vou escutando, o gado berrando. Sabi cantando no Jequitib. Pra minha mezinha j telegrafei. E j me cansei... de tanto sofrer. Essa madrugada estarei de partida. Pra terra querida que me viu nascer. J ouo sonhando, o galo cantando. O nhambu piando no escurecer. A lua prateada, clareando a estrada. A relva molhada desde o anoitecer.
Eu preciso ir, pra ver tudo ali. Foi l que nasci, e l quero morrer. Viajando pra Mato Grosso, Aparecida do Taboado. L conheci uma morena, que me deixou amarrado. Deixei a linda pequena, por Deus confesso desconsolado. Mudei o jeito de ser. Bebendo pra esquecer, 60 dias apaixonado. Se algum fala em Mato Grosso, eu sinto o peito despedaado. O pranto rola depressa, no meu rosto j cansado. Jamais eu esquecerei Aparecida do Taboado. Deixei a minha querida. Deixei minha prpria vida, 60 dias apaixonado. Deixei a minha querida. Deixei minha prpria vida, 60 dias apaixonado.