Letra: Paulo dos Santos Fonseca, César Augusto Gonçalves de Oliveira, Rogério Manuel Tavares Bracinha
Música: João Dias Nobre
Ó Júlia
Trocas a vida pelo fado
O fado
Esse malandro vadio
Ó Júlia
Olha que é tarde
Toma cuidado
Leva o teu xaile traçado
Porque de noite faz frio
Ó Júlia
Andes com a noite na alma
Tem calma
Inda te perdes praí
Ó Júlia
Se estás no mundo vencida
Não queiras gostar de vida
Que ela não gosta de ti.
Não chores coração
Tu és um tonto sem razão
Viver só por se querer
Não leva a nada
Aceita a decisão
Que os fados trazem ao nascer
Todos nós temos que viver
De hora marcada
Se Deus me deu voz
Que hei-de eu fazer
Senão cantar
O fado e eu a sós
Queremos chorar
Eu fujo não sei bem
De quê, do mundo ou de ninguém
Talvez de mim
Mas oiço alguém
Dizer-me a**im: