Letra: João Linhares Barbosa, Artur Joaquim de Almeida Ribeiro
Música: Artur Joaquim de Almeida Ribeiro
Quando ele pa**a, o marujo português
Não anda, pa**a a bailar, como ao sabor das marés
E quando se ginga, põe tal jeito, faz tal proa
Só para que se não distinga se é corpo humano ou canoa.
Chega a Lisboa, salta do barco num salto
Vai parar à Madragoa ou então ao Bairro Alto
Entra em Alfama e faz de Alfama o convés
Há sempre um Vasco da Gama num marujo português.
Quando ela pa**a, franzina cheia de graça
Há sempre um ar de chalaça, no seu olhar feiticeiro
Lá vai catita, cada dia mais bonita
E o seu vestido de chita, tem sempre um ar domingueiro.
Pa**a ligeira, alegre e namoradeira
A sorrir pra rua inteira, vai semeando ilusões
Quando ela pa**a, vai vender limões à praça
E até lhe chamam por graça, a Rosinha dos limões.
Quando ela pa**a, apregoando os limões
A sós com os meus botões, do vão da minha janela
Fico pensando que qualquer dia por graça
Vou comprar limões à praça
e depois caso com ela!